A empresa em questão é o GROUPON, O site foi criado por Andrew Mason, nativo de Pittsburgh e atualmente diretor executivo do Groupon. O site fez sua primeira oferta em 2008, tratava-se de uma pizza pela metade do preço em um restaurante situado no primeiro andar do edifício que a jovem empresa Groupon alugara.
O site chamou atenção do antigo empregador de Andrew, Eric Lefkofsky, que investiu 1 milhão de dólares em capital inicial para o desenvolvimento do site. O site cresceu rapidamente com uma receita prevista de 500 milhões de dólares em 2010. Com menos de 2 anos de existência, a sociedade foi avaliada em 1,35 bilhões de dólares. De acordo com uma reportagem publicada por Forbes e uma reportagem do Wall Street Journal, Groupon deve “gerar receitas de 1 bilhão de dólares mais rápido do que qualquer outra empresa”.
Groupon adquiriu vários sites que eram sites do estilo “compra em grupo” e que operavam fora dos Estados Unidos. Esses sites foram nomeados Groupon após a aquisição. Entre elas, está a compra do MyCityDeal europeu (17 de maio de 2010), do ClanDescuento da América do Sul (22 de junho de 2010), do Qpod.jp do Japão (17 de agosto de 2010), e do Darberry.ru da Rússia (17 août 2010).
O Groupon mostra uma oferta de produto por dia em cada mercado que ele serve. A oferta propõe um produto com desconto de 50 a 90%. A oferta é exibida no site do Groupon e é enviada por e-mail aos membros inscritos no site. A oferta mostra a descrição detalhada do produto, o preço normal, o desconto dado pelo fornecedor, o preço após o desconto e o número mínimo de produtos que devem ser comprados para que as vendas sejam concluídas. Se o número mínimo de compras for atingido, todos os compradores conseguem o produto, se não foi atingido, ninguém consegue o produto.
O Groupon se financia retendo 50 % do preço dos produtos vendidos no seu site.
Um desvantagem considerável do modelo de negócios do Groupon é que ele é facilmente copiável. Na América do Norte, há 200 sites similares ao Groupon, alguns copiando a aparência do site, as fontes tipográficas e seu logotipo.
Ao redor do mundo, há mais de 500 sites, sendo mais de 100 na China. Contudo, em dezembro de 2010, só um concorrente, o Living Social foi considerado um concorrente sério; de acordo com fontes, ele recebeu 175 milhões de dólares de investimento do Amazon.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Vendas no setor imobiliário têm aumento de 32% na Grande JP
Setor em expansão e grande perspectiva de crescimentoIgnorando a crise econômica, as vendas autofinanciadas pelas construtoras da Grande João Pessoa fecharam o ano passado com R$ 744,4 milhões, alta de 32% no faturamento em relação ao ano anterior (R$ 563,4 milhões). Em 2009, foram vendidas 3.366 unidades habitacionais, o que apontou para uma expansão de 25%.
De acordo com o tecnólogo em negócios imobiliários Fábio Henriques, responsável pela consolidação dos números do Sindicato da Indústria da Construção Civil em João Pessoa (Sinduscon-JP), houve aumento de 9% no metro quadrado na capital (R$ 2.341,61), enquanto nos bairros da orla, como Cabo Branco e Manaíra, o metro chegou a 11% de valorização (R$ 2.935,70).
O tecnólogo em negócios imobiliários Fábio Henriques esclarece que as cifras do levantamento não incluem as vendas de imóveis financiadas pelos bancos oficiais (CEF e BB), nem as transações de compra e venda de imóveis realizadas por particulares e de loteamentos, casas e residenciais horizontais.
“Os bancos oficiais se concentram mais com os financiamentos dos bairros periféricos da capital. Boa parte das vendas de apartamentos em João Pessoa ainda na planta foi obtida com a chegada de investimento de dinheiro retirado do mercado de ações. A crise financeira trouxe parte desse aporte para imóveis como forma de diversificar os investimentos”, detalha Fábio Henriques, que exerce há 19 anos a profissão de corretor de imóveis.
O autofinanciamento é o realizado diretamente entre a construtora e o adquirente, passando pelo corretor de imóveis, sem passar por financiamento bancário.
Em 2009, o valor médio dos 3.366 imóveis vendidos na capital chegou a R$ 204 mil contra 193,6 mil no ano anterior, alta de 5,37%, enquanto o índice da correção da prestação dos imóveis no autofinanciamento INCC (Índice Nacional da Construção Civil) no acumulado de doze meses foi menor que a inflação oficial, ficando em 3,31%. No ano passado, as construtoras ofereceram na Grande João Pessoa mais de 8,2 mil imóveis, que somados chegam a R$ 1,077 bilhão.
Os bairros que registraram o metro quadrado mais caro da capital foram Cabo Branco (R$ 3.911,60), Tambaú (R$ 3.232,44) e Altiplano (R$ 2.969,74), enquanto Expedicionários (52%) e Mangabeira (34%), registraram as maiores altas, com o metro quadrado custando R$ 2.219 e R$ 1.283, respectivamente nos apartamentos vendidos em 2009.
Como o setor está em expansão e as perspectivas da economia são de forte crescimento, Fábio Henriques estima que a projeção para 2010 é que as vendas autofinanciadas cresçam 35% e atinjam um bilhão de reais.
Fonte: Portal Paraíba 1
Estrangeiros já compram 10% dos imóveis
Por: JACQUELINE SANTOS
Cidades como Natal, Recife e Fortaleza deixaram de ser o alvo principal dos estrangeiros na procura por um imóvel com preços acessíveis. A declaração é do presidente do Sindicato da Indústria de Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon), Irenaldo Quintans. A bola da vez é a capital paraibana, que atrai os turistas do exterior interessados em adquirir uma segunda residência para passar temporadas com a família. Entidades como Sinduscon e o Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci-PB) desconhecem o índice de crescimento das vendas do segmento, no entanto Quintans informou que a quantidade de estrangeiros que buscam imóveis em João Pessoa tem apresentado um crescimento considerável nos últimos cinco anos.
Além dos valores imobiliários mais baixos do que os registrados em outros litorais nordestinos, o clima e a tranqüilidade da cidade são os atrativos para que esses turistas se tornem investidores e visitantes assíduos.
Segundo o corretor Fábio Henrique, que presta serviço de consultoria de mercado para o Sinduscon-JP, o mercado imobiliário referente à venda de apartamentos em construção ou finalizados movimentou, de janeiro a julho deste ano, R$ 311,407 milhões, o equivalente a mais 1,5 mil unidades vendidas. Cerca de 10% desse montante é relativo a vendas para consumidores estrangeiros, ou seja, R$ 31 milhões. Em 2005, foram movimentados R$ 185 milhões e em 2007 o volume evoluiu para R$ 420 milhões. A expectativa do setor é que até o final deste ano, as vendas cheguem a R$ 700 milhões. “Os números correspondem apenas ao segmento de lançamento de prédios em construção ou concluídos. Os valores são muito maiores pois existem as vendas por particulares e pelas imobiliárias, que costumam não informar a movimentação”, ressalta.
Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, que foi apresentada durante o Nordeste Invest 2008 (evento de investimentos turísticos e imobiliários do Brasil), em Olinda, revelou que um total de 646 mil dólares foram aplicados no país, em virtude da compra de imóveis por estrangeiros não residentes no Brasil. O levantamento feito pela FGV, a pedido da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), teve como objetivo analisar a situação do mercado de segunda residência no Brasil por não residentes no país.
O corretor de imóveis Fernando Sávio assegurou que cerca de 30% do volume de negócios realizados pela imobiliária onde trabalho corresponde a investimentos de estrangeiros. A expectativa de crescimento nesse índice está ligado a melhorias na estrutura turística de João Pessoa. “Esperamos um aumento considerável para o próximo ano, pois o governo do Estado divulgou muito as nossas potencialidades em eventos internacionais”, conta.
Segundo a corretora de imóveis, Vânia Fontes, existem dois perfis de estrangeiros que buscam se refugiar nas praias do litoral paraibano. Um deles se refere aos aposentados que costumam comprar principalmente grandes apartamentos e casas em condomínios fechados para passar até seis meses aproveitando as altas temperaturas registradas em João Pessoa. Outro tipo de estrangeiro que aplica divisas no mercado imobiliário da capital paraibana se refere a jovens que, além de passar curtos períodos de férias na cidade, adquirem imóveis para alugar no período em que estão no exterior. As pessoas mais jovens preferem imóveis menores como pequenos apartamentos, com capacidade para até três pessoas. Na capital, estima-se que 40% das construções são destinadas a famílias fisicamente menores, os chamados home services ou flats (imóvel residencial com características de hotelaria). Esses são os preferidos pelos estrangeiros solteiros.
Investidores buscam segurança
Segundo o presidente do Sinduscon, existem dois tipos de investidores estrangeiros adquirindo imóveis em João Pessoa: o que compra para passar temporada com os familiares na cidade; e aqueles que querem apenas fazer especulação imobiliária, ou seja, adquirir determinadas áreas de beira-mar a preço muito baixos com a finalidade de vender após uma maior valorização do empreendimento. “Esse perfil não é bom para o crescimento da cidade, pois não fazem investimentos imediatos, diferentemente de algumas empresas estrangeiras que compram imóveis para construir empreendimentos, gerando assim empregos”, destaca.
Para Irenaldo Quintans, o número de estrangeiros interessados somente em especular ainda é maior do que a quantidade de compradores que visam a usufruir as belezas da cidade. A especulação imobiliária causa prejuízos para a população, como o aumento do custo de vida para a população e a supervalorização do metro quadrado na construção civil.
Já o corretor Fernando Sávio disse que a maior parte dos estrangeiros que procuram a imobiliária Execut deseja adquirir um imóvel para uso. Vânia Fontes, corretora da imobiliária Predial, confirma a informação de Sávio e acrescenta que os maiores compradores são os suecos e noruegueses. “Os portugueses, espanhóis e italianos pesquisam muito, mas nunca fecham negócio”, contou. Fontes reclamou da diminuição, nos últimos anos, na procura dos americanos, por causa da desvalorização do dólar.
O presidente do Sinduscon informou que os próprios estrangeiros inflacionam o preço dos imóveis, que ficam valorizados em até três vezes. “Para eles, os nossos terrenos são muitos baratos. Há cerca de dez anos, depois que os estrangeiros começaram a adquirir terrenos no Litoral Sul, esses imóveis tiveram uma significativa valorização. Quando a cidade se transforma em turística há uma elevação do custo de vida da população nativa, fator que não invalida os inúmeros benefícios do turismo para qualquer cidade, como o aumento de empregabilidade”, observa.
Fortaleza e Natal estão saturadas
O saturamento imobiliário registrado em capitais nordestinas como Fortaleza e Natal, nos últimos anos, configura a causa da maior ampliação tanto do turismo quanto em relação à aquisição de imóveis pelos estrangeiros no litoral paraibano. Os investimentos no setor feitos pelo governo do Estado também contribuem de maneira considerável para o crescimento do setor. Segundo a PBTur (Empresa Paraibana de Turismo), existem várias ações para potencializar os atrativos turísticos e investimentos nas áreas de infra-estrutura, como melhoria na segurança e nas estradas.
O presidente do Sindicato da Indústria de Construção Civil de João Pessoa, Irenaldo Quintans, afirmou que essa tendência de crescimento já era prevista com o transbordamento do turismo ocorrido nas demais capitais do Nordeste. Para Quintans, o atraso no desenvolvimento turístico no litoral paraibano se deu por conta da ausência do projeto Costa do Sol, realizado há 20 anos em cidades como Natal e Fortaleza, que objetivou a ampliação da quantidade de leitos dos hotéis e diversas melhorias na infra-estrutura para atender os turistas que visitam essas localidades.
O presidente do Sinduscon-JP explicou que o turismo e o avanço imobiliário estão interligados, já que para adquirir qualquer imóvel em determinado local, os estrangeiros passam longos períodos avaliando as características do lugar que pretendem estabelecer segunda residência. O levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas revela que 79% dos compradores estrangeiros já conheciam as cidades.
O Cabo Branco está entre os bairros escolhidos para aquisição de casas e apartamentos pelos estrangeiros, especialmente os americanos. A corretora de imóveis Vânia Fontes destaca outras localidades que despertam o interesse de turistas do exterior quando visitam a capital. “O Seixas e outras praias do litoral sul têm recebido um número significativo de estrangeiros, tanto para comprar imóveis para residências quanto para investimento, a exemplo de terrenos”, disse.
Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=713818
quinta-feira, 31 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
Profissionalização no ramo imobiliário deve melhorar atendimento ao consumido
A consolidação das redes de franquia no ramo imobiliário pode deixar mais fácil o processo de escolha e compra de imóveis para o consumidor. O diferencial dessas redes é usar sua escala para reunir imóveis de várias cidades do país e do mundo em um banco de dados integrado. Os clientes podem realizar operações de compra, venda ou locação em qualquer imobiliária da rede. As comissões são divididas entre as empresas conforme regras de cada franquia.
- Redes vão acirrar disputa com imobiliárias regionais em 2010
- Primeiros franqueados são pequenas imobiliárias e empreendedores
Com esse sistema, o cliente pode otimizar seu tempo na procura de imóveis, diz Wilame Lima, coordenador da marca Century 21 no Brasil. Será possível, por exemplo, procurar apartamentos em diferentes bairros da cidade na mesma imobiliária ou alugar uma casa de veraneio em outro Estado em qualquer unidade de uma franquia.
Outra promessa das redes de franquia é oferecer um atendimento profissional, dentro de padrões internacionais, para os consumidores em todas as suas unidades. Essa carência de atendimento profissional foi o que motivou a Re/Max a abrir uma representação no Brasil.
A franquia master da rede foi lançada no país por três sócios ligados ao ramo de imóveis novos, que viram uma oportunidade no segmento de usados. “O segmento de lançamentos já está bem estruturado no Brasil, mas o de usados não. Hoje o consumidor passa por até dez imobiliárias para comprar um apartamento usado. É um percurso trabalhoso, no qual se encontra corretores de todos os perfis. Há uma grande oportunidade neste setor”, afirma Renato Teixeira, presidente da Re/Max Brasil.
As redes também querem atrair os clientes com o uso de marcas fortes. “Nós temos agora imobiliárias ligadas a grandes grupos, alguns com capital aberto, como a Brasil Brokers. Isso gera mais confiança para o consumidor”, diz Haldane Teixeira, presidente da Rede Morar, do grupo Brasil Brokers.
Financiamento habitacional
Além de facilitar a busca por imóveis, as franquias também querem oferecer um canal de crédito imobiliário aos clientes. A mais avançada neste sentido é a Pronto!, divisão de imóveis usados da Lopes, que criou uma empresa especializada em crédito imobiliário, a Credipronto!, em parceria com o Itaú Unibanco. Um sistema integrado entra a imobiliária e a financeira permite aos clientes simular os financiamento dos imóveis que buscam no site da Pronto!. Com cerca de um ano de operação e a promessa de liberar o crédito em até 15 dias, a Credipronto! emprestou R$ 200 milhões em 2009 para financiamentos habitacionais.
As marcas internacionais Re/Max e Century 21 ainda não possuem parcerias no Brasil para oferecer crédito imobiliário a seus clientes. Hoje, elas apenas orientam os consumidores sobre como obter os empréstimos, mas planejam aprimorar a área de financiamento no Brasil no futuro.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2010/02/10/profissionalizacao+no+ramo+imobiliario+deve+melhorar+atendimento+ao+consumidor+9387708.html
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